Primeiramente, é preciso compreender que isolamento social e a solidão são conceitos relacionados, mas distintos.
O isolamento social caracteriza-se pela falta de contatos sociais e de pessoas com quem interagir com regularidade.
A solidão é o sentimento de estar sozinho.
É possível um indivíduo sentir-se só mesmo tendo relações sociais. Também há a possibilidade de uma pessoa ter pouco contato humano, mas não se sentir sozinha.
Adultos que se sentem solitários ou vivem isolados socialmente tendem a ser menos saudáveis.
Eles correm maior risco de ter internações hospitalares mais longas e frequentes, e têm maior probabilidade de morrer prematuramente do que aqueles que mantêm conexões sociais significativas.
A solidão e o isolamento social estão associados a condições como hipertensão, doenças cardiovasculares, obesidade, transtornos depressivos e de ansiedade, declínio cognitivo e demência.
Indivíduos solitários ou socialmente isolados geralmente praticam menos atividade física, consomem mais álcool, fumam e têm problemas de sono (fatores que aumentam o risco de doenças).
Pessoas com boas relações sociais têm 50% mais chances de sobreviver em comparação com aquelas com relações sociais pobres ou insuficientes.
O impacto disso é comparável ao de parar de fumar e supera o impacto de muitos fatores de risco de morte conhecidos, como obesidade e sedentarismo.
Por isso, nos cuidados da saúde mental, identificamos e tratamos não apenas fatores de risco como dieta, exercícios físicos e tabagismo, mas também o problema da solidão.
Consulte um psiquiatra.
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