No decorrer do envelhecimento, ocorrem declínios cognitivos esperados.
A intensidade desses declínios pode sinalizar a presença de síndromes demenciais, cujo diagnóstico é fundamentado em exames clínicos e de imagem, testes laboratoriais e avaliação neuropsicológica.
As alterações comumente encontradas nas síndromes demenciais estão interligadas aos comprometimentos da memória, da atenção, da linguagem e do planejamento, bem como à lentificação do raciocínio e do processamento de informações.
A partir do diagnóstico, inicia-se o caminho adequado à reabilitação cognitiva.
Os pacientes com dificuldades interpessoais e sociais podem apresentar alterações minimizadas nos estágios iniciais e intermediários SE acompanhados com o suporte da reabilitação cognitiva.
O processo de reabilitação é realizado por meio da reestruturação neurocognitiva, promovendo a reconstrução de atividades da vida diária, organizando a rotina, inserindo novas atividades, ensinando estratégias compensatórias e adaptando o indivíduo às novas limitações.
Os modelos de programas de reabilitação mais adequados são focados nos objetivos do paciente, com base em suas dificuldades diárias.
Nesse processo, a participação dos familiares é fundamental.
É crucial buscar a ajuda de um psiquiatra ou outro profissional de saúde mental para um diagnóstico preciso e tratamento adequado.
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