A insônia é uma condição que afeta muitos idosos, mas é um sintoma ou uma comorbidade?
A resposta é que pode ser ambos.
A insônia pode ser um sintoma de várias condições, incluindo transtornos mentais como depressão, uso de substâncias ou medicamentos, desordens clínicas e hábitos de sono inadequados.
Em todo o mundo, estima-se que 10-30% das pessoas têm insônia crônica, com algumas estimativas chegando a 50-60%.
Entre os idosos, a prevalência geral de sintomas de insônia varia de 30 a 48%.
A insônia não só priva o indivíduo de sono, mas também pode levar à redução do fluxo cerebral durante a vigília.
Isso pode ter efeitos negativos na saúde cerebral, possivelmente através do enfraquecimento das estruturas neuronais, aumento do risco de morte celular e alterações cardiovasculares.
Além disso, a insônia aumenta o risco de incidência de demência em idosos.
Estudos mostram que pessoas na faixa dos 50 e 60 anos que dormem 6 horas ou menos têm maior risco de desenvolver demência mais tarde.
O diagnóstico e tratamento adequados da insônia são cruciais para melhorar a qualidade de vida dos idosos.
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